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05/10/2010

Mães de gêmeos

Dois filhos de uma vez só pode ser bom e assustador. Confira os depoimentos de dois casais que estão passando por essa experiência



Suely e Bruno Frias, 35 anos e 43 anos, respectivamente

Os filhos do casal estão com 3 anos


"Descobrir que eu estava grávida de gêmeos foi um grande choque. Eu e o meu marido, Bruno, sempre quisemos uma grande família, com muitas crianças e muita bagunça. Como já tinha passado dos trinta anos, achei que teríamos que nos contentar apenas com um, por uma questão de tempo. A maior alegria da minha vida foi quando ouvi o médico dizer que eu estava grávida de gêmeos. Foi uma mistura incrível de sensações: medo, insegurança, felicidade... Se eu já estava apreensiva por ter um, imagine dois de uma só vez! Por isso, comprei todos os livros que encontrei sobre o tema, procurei médicos e fiz uma grande pesquisa sobre como essa gravidez seria diferente de uma simples e o que eu poderia fazer para deixar tudo ainda mais tranqüilo. Durante a gravidez, eu não fiz exercícios físicos intensos, não fugi de uma só recomendação do médico.

Não tive problemas durante a gravidez. Tive acompanhamento médico constante e fiz exames com bastante frequência. Quando os meninos, Francisco e Alexandre, nasceram, minha vida mudou e virou de cabeça para baixo. Meus medos, como em um passe de mágica, foram substituídos por uma coragem inexplicável. Senti que, a partir daquele ponto, tudo ficaria bem. A minha pesquisa trouxe recompensas incríveis. Apesar da insegurança natural, não estava cega, sabia o que tinha que fazer. E isso é essencial para qualquer caso. A criação de gêmeos é um verdadeiro desafio: como tratar cada um, como separar a realidade de cada um e como atender as necessidades de cada um distintamente. Um dos principais desafios que enfrentamos com a chegada dos pequenos foi a logística. Não moramos em um apartamento grande, o que dificultou bastante. Tivemos que no adaptar: desocupamos a sala de TV para transformá-la em um trocador e um closet para as crianças, já que no quarto não cabia quase nada alem dos berços.

A maior mudança foi interna. Mães de gêmeos são mais justas, mais compreensivas. Não é fácil, mas é algo lindo e inexplicável."


Rosana Beni e Fábio Parlatore, 43 e 36 anos, respectivamente
Os bebês estão para nascer


"Eu e o Fábio, meu marido, tentamos engravidar seis vezes antes de conseguirmos. Fizemos tratamentos durante dois anos e, na última tentativa, dessa vez com quatro embriões, consegui engravidar do casal Anita e Raphael. Tive uma gravidez muito tranquila, pois sempre busquei informações sobre a criação de gêmeos. Me preocupei em ser cuidadosa. Não contei para ninguém que eu estava grávida, pois acredito que quando contamos nossas coisas para os outros, a ideia é fragilizada.

Eu nunca tive uma alimentação balanceada, então um dos principais desafios foi incluir frutas e legumes no cardápio. Passei a almoçar e jantar, hábito que não tinha. Exercício físico? Esquece. A gravidez de gêmeos pede muita tranquilidade e repouso. Trabalho na área de Relações Públicas e adaptei um home office para ficar mais tempo em casa. Contratei uma babá com prática em gêmeos antes mesmo do nascimento, para que ela se acostumasse com a rotina da casa, presenciasse os últimos momentos da gravidez e me acompanhasse ao hospital na hora do parto.

Tivemos que fazer algumas adaptações em nosso apartamento: desocupei um quarto e um banheiro especialmente para eles. Contratei uma diarista para trabalhar duas vezes por semana e um cozinheiro. Os bebês ainda são recém-nascidos, mas pretendemos trocar de carro o quanto antes!

Me senti muito perdida durante a gravidez, afinal, sou marinheira de primeira viagem. Me formei em Child Development em uma faculdade nos Estados Unidos, mas meus alunos tinham mais de dois anos de idade, então nunca lidei com crianças muito pequenas. Não sou uma pessoa que sente muito medo das coisas e acredito que essa insegurança deve ser normal. Tenho certeza que ser mãe de gêmeos vai me deixar mais democrática na criação dos bebês e vou aprender a respeitar o espaço de cada um.

A minha vida já está passando por mudanças... Mas sei que vou conseguir enfrentar os desafios com sucesso, pois tudo que faço é com amor - e isso é o suficiente. Não tenho medo, pois troco o medo pela fé. Sempre senti que tinha instinto de mãe, por isso sei que vou entrar no clima!

Há tempos, tínhamos decidido que o Fábio escolheria o nome de menina, e eu, o de menino. E isso foi maravilhoso! Ele não sabia que o nome da minha avó era Anita, mas por uma intuição divina, escolheu o mesmo nome para a nossa filha. E eu escolhi Raphael por questões espirituais.

Lutei muito para engravidar e por isso digo que devemos recorrer até o último recurso, material e espiritual. Seu coração diz quando é o momento certo. Não vá pela cabeça dos outros, acredite, pois amor é algo que ninguém tira de você. É preciso criar os filhos pensando no futuro... Em um ótimo futuro! Passar para eles valores humanos e espirituais. E sempre exercer o diálogo, garantir uma criação e uma relação muito participativa. Vou incentivar os esportes para mantê-los longe das drogas... Vou levá-los para a natureza para receberem energias positivas. Quero que vivam a energia real."

Fonte: http://claudia.abril.com.br/claudia_bebe/

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